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Mostrando postagens de abril, 2025

COMO OS FALSOS PROFETAS MIRINS CONQUISTAM A MULTIDÃO?

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COMO OS FALSOS PROFETAS MIRINS CONQUISTAM A MULTIDÃO? Se crianças, em nome de Deus, conseguem enganar com facilidade, o anticristo certamente não terá dificuldade nenhuma. No Brasil, mais de 30% da população é considerada analfabeta funcional, isto é, mesmo sabendo ler palavras simples, muitos não conseguem interpretar corretamente aquilo que leem. Essa realidade se torna ainda mais grave quando pensamos na Bíblia, nas mãos de quem não sabe discernir a Palavra de Deus, torna-se terreno fértil para o erro e a confusão. Infelizmente, muitas igrejas não preparam seus membros para estudar as Escrituras nem para identificar os falsos profetas. Sem um ensino sólido, o povo se torna presa fácil para pregadores que utilizam sofismas, frases feitas como “the king, the power, the best” e promessas vazias, enganando sutilmente. Com uma linguagem popular, recheada de analogias banais, como Coca-Cola, iPhone e Copo Stanley, esses pregadores falam aquilo que as pessoas desejam ouvir, e não aquilo qu...

VOCÊ AMA A IGREJA OU APENAS SEU MINISTÉRIO?

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VOCÊ AMA A IGREJA OU APENAS SEU MINISTÉRIO? Essa é uma pergunta que ecoa no fundo da alma, nos faz refletir onde realmente está o nosso amor. Quantos hoje proclamam amar a Igreja e dizem: "Amamos a Igreja!" Mas, ao observá-los com temor, sou forçado a pensar: "Talvez não amem a Igreja; talvez apenas amem o próprio ministério na Igreja." Queremos saber o quanto amamos, de fato, a Igreja? O amor de pela Igreja é medido pelo amor que demonstram ao menor, ao mais frágil, àquele que menos contribui para a visão ou para os projetos que possuem. Amar a Igreja é amar aquilo que Cristo amou até na condição da cruz. Amar o ministério, porém, pode, sutilmente, ser apenas amar a si mesmos, amar o cargo, a influência, o status. “Cristo amou a Igreja e entregou-se por ela.” (Efésios 5,25) Ele não a amou porque era bela; Ele a embelezou com Seu sangue. Ele não a amou porque era forte; Ele a fortaleceu com Seu Espírito. Ele não a amou porque poderia retribuir; antes, Ele a amou ap...

JA MEDITOU NA PALAVRA DE DEUS HOJE?

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Uma leitura cuidadosa e profundamente reflexiva revela, nos destaques feitos, especialmente sobre 'ouvir/praticar' e o milagre do centurião, dois temas centrais: a autoridade soberana da palavra de Jesus e uma fé que ultrapassa os sentidos, firmada somente na confiança. O centurião reconhece a autoridade e a santidade de Jesus, recusando-se a recebê-lo sob seu teto como sinal de reverência. No entanto, ele intercede por um servo, cuja vida, à luz dos padrões sociais da época, teria pouquíssimo valor. “Ele se sente indigno de Jesus, mas considera o servo digno de ser curado.” Essa inversão de expectativas é central ao Evangelho: • O poderoso se humilha; • O marginalizado é honrado; • A autoridade é exercida no serviço; • A fé é manifesta no amor ao próximo, mesmo o de condição inferior. É um claro reflexo da ética do Reino: a dignidade não se baseia na posição social, mas no amor que reconhece o valor do outro diante de Deus. JA MEDITOU NA PALAVRA DE DEUS HOJE? https...

QUANDO O VAZIO GRITA

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QUANDO O VAZIO GRITA Há momentos em que tudo parece estar no lugar, trabalho estável, relacionamentos funcionando, rotina organizada. Mas, mesmo assim, algo em nós sussurra: “Há mais do que isso…” Esse sussurro, que às vezes se transforma em um silêncio pesado, é o eco de uma alma desconectada do seu Criador. É um vazio invisível, mas que consome por dentro. Você sorri, aparenta estar bem. Mas, por dentro, tudo está escuro. Sem cor. Sem sentido. Já se perguntou: “Por que me sinto assim, mesmo tendo tudo que deveria me fazer feliz?”  Isso não é fraqueza. É a alma gritando. E esse grito precisa ser ouvido. A Bíblia fala de um rei que tinha riqueza, sabedoria e fama. Mas escreveu: “Vaidade de vaidades, diz o Pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.” (Eclesiastes 1.2) Esse homem era Salomão. Teve tudo o que muitos desejam: prazer, poder, posses. Mas, no fim, tudo pareceu vazio. Por quê? Porque a alma humana não foi feita para ser preenchida com coisas, mas com Deus. Sem Ele, t...

CRONOLOGIA DA PÁSCOA: O CAMINHO DO CORDEIRO

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CRONOLOGIA DA PÁSCOA: O CAMINHO DO CORDEIRO A Páscoa cristã não é somente uma data no calendário religioso. É a vida espiritual que revela o coração do Evangelho: a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Observe a cronologia dessa semana santa a à luz da Bíblia e veja a esperança eterna que ela anuncia. DOMINGO DE RAMOS – A ENTRADA TRIUNFAL  (Mt 21:1-11; Mc 11:1-11; Lc 19:28-44; Jo 12:12-19) Jesus entra em Jerusalém montado em um jumentinho, cumprindo a antiga profecia de Zacarias (9:9). A multidão o aclama com ramos e canta “Hosana”, esperando um libertador político. No entanto, o Rei que ali chega é manso e humilde; não vem com espada, mas com a cruz. Ele redefine a realeza messiânica: seu trono será o Calvário, e sua coroa, de espinhos. O Reino de Deus começa com a humildade e se consuma na entrega. SEGUNDA A QUARTA-FEIRA – CONFRONTOS E ENSINAMENTOS NO TEMPLO  (Mt 21–25; Mc 11–13; Lc 20–21) A figueira é amaldiçoada (Mt 21:18-19) e o templo, purificado (Mt 21:12-17). ...

QUANDO NOS TORNAMOS VAZIOS

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QUANDO NOS TORNAMOS VAZIOS “Que aflição os espera, mestres da lei e fariseus! Hipócritas! Vocês têm o cuidado de dar o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas negligenciam os aspectos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Sim, vocês deviam praticar essas coisas, sem descuidar das mais importantes.” (Mateus 23:23) Há momentos em nossa caminhada cristã em que, sutilmente, passamos da fé viva que glorifica a Deus para uma religiosidade vazia. Continuamos presentes na igreja, mantemos práticas externas, mas, por dentro, vamos perdendo a essência do Evangelho. Jesus não condenou o zelo religioso, mas sim a hipocrisia: quando os rituais se tornam substitutos da verdadeira transformação interior. A fé cristã não é somente o que fazemos no templo, mas o que somos quando ninguém está olhando. Não se trata somente de cantar bem, ofertar corretamente ou frequentar o culto, trata-se de praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com Deus (Miquéias 6:8). ...

A CEIA DO CORDEIRO

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A CEIA DO CORDEIRO No silêncio sagrado entre o pão partido e o cálice erguido, revela-se o mistério do Deus que se fez carne, que se entregou como resgate e que, com mãos marcadas pelo amor eterno, selou uma nova e perfeita aliança com o seu povo. Este é um momento decisivo na história da redenção. Não se trata de um mero símbolo, tampouco de uma encenação ritual. É sacramento — graça visível, alimento para a alma. Cristo não nos foi dado somente uma vez; Ele se oferece continuamente. Em cada Ceia, o véu do tempo parece rasgar-se, e somos conduzidos ao pé da cruz. Assim, a Ceia não é uma memória fria, mas comunhão viva com o Cristo ressuscitado. Nesta mesa, a eternidade invade o tempo, e à Terra toca o Céu. O Espírito Santo — como fogo que une os discípulos — aplica hoje, aos nossos corações, tudo o que Cristo consumou na cruz. Ele nos conduz à mesa, não como espectadores, mas como participantes do banquete da graça. A Ceia é proclamação da obra redentora de Cristo até que Ele venha. E...

TENTAR CONTROLAR TUDO É UM PESO INSUPORTÁVEL, UM FARDO QUE APENAS DEUS PODE SUSTENTAR.

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TENTAR CONTROLAR TUDO É UM PESO INSUPORTÁVEL, UM FARDO QUE APENAS DEUS PODE SUSTENTAR. Vivemos tempos em que o controle é confundido com segurança. Tentamos prever o amanhã, planejamos cada detalhe, organizamos a vida como se ela obedecesse aos nossos comandos. Entretanto, por mais que nos esforcemos, há sempre algo que escapa pelos vãos dos dedos. A saúde, os relacionamentos, o futuro dos filhos, o tempo e a morte são lembretes silenciosos de que o ser humano é limitado. Essa limitação, contudo, não é uma falha, mas uma marca da criação. Nosso coração permanece inquieto enquanto não repousa em Deus. O desejo de controlar tudo nasce dessa inquietação interior, de um coração que, distante do Criador, tenta usurpar um domínio que nunca lhe pertenceu. Assim como Adão e Eva desejaram o “conhecimento do bem e do mal” , buscando ser como Deus, também nós tentamos ocupar um lugar divino quando buscamos dominar o incontrolável. No entanto, o Éden não pode ser reconstruído pela força humana, po...