VOCÊ AMA A IGREJA OU APENAS SEU MINISTÉRIO?
VOCÊ AMA A IGREJA OU APENAS SEU MINISTÉRIO?
Essa é uma pergunta que ecoa no fundo da alma, nos faz refletir onde realmente está o nosso amor.
Quantos hoje proclamam amar a Igreja e dizem: "Amamos a Igreja!"
Mas, ao observá-los com temor, sou forçado a pensar: "Talvez não amem a Igreja; talvez apenas amem o próprio ministério na Igreja."
Queremos saber o quanto amamos, de fato, a Igreja?
O amor de pela Igreja é medido pelo amor que demonstram ao menor, ao mais frágil, àquele que menos contribui para a visão ou para os projetos que possuem. Amar a Igreja é amar aquilo que Cristo amou até na condição da cruz.
Amar o ministério, porém, pode, sutilmente, ser apenas amar a si mesmos, amar o cargo, a influência, o status.
“Cristo amou a Igreja e entregou-se por ela.” (Efésios 5,25)
Ele não a amou porque era bela; Ele a embelezou com Seu sangue.
Ele não a amou porque era forte; Ele a fortaleceu com Seu Espírito.
Ele não a amou porque poderia retribuir; antes, Ele a amou apesar de sua incapacidade.
Assim também somos chamados a amar, um amor que não se mede no púlpito, mas no quarto de oração, que não se prova no êxito dos projetos, mas no cuidado silencioso pelo menor dos irmãos.
Todo cuidado é pouco. O ministério pode facilmente se tornar uma torre de Babel: uma construção erguida não para a glória de Deus, mas para a fama do homem.
Mas a Igreja... ah, a Igreja é o Corpo vivo do Cordeiro, comprado a preço de sangue, adornado para o grande dia das Bodas do Cordeiro.
"E tudo que fizerem, façam com o coração, como para o Senhor e não para as pessoas." (Colossenses 3,23)
— Rafael Assiz
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