QUANDO NOS TORNAMOS VAZIOS
QUANDO NOS TORNAMOS VAZIOS
“Que aflição os espera, mestres da lei e fariseus! Hipócritas! Vocês têm o cuidado de dar o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas negligenciam os aspectos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Sim, vocês deviam praticar essas coisas, sem descuidar das mais importantes.”
(Mateus 23:23)
Há momentos em nossa caminhada cristã em que, sutilmente, passamos da fé viva que glorifica a Deus para uma religiosidade vazia. Continuamos presentes na igreja, mantemos práticas externas, mas, por dentro, vamos perdendo a essência do Evangelho. Jesus não condenou o zelo religioso, mas sim a hipocrisia: quando os rituais se tornam substitutos da verdadeira transformação interior. A fé cristã não é somente o que fazemos no templo, mas o que somos quando ninguém está olhando. Não se trata somente de cantar bem, ofertar corretamente ou frequentar o culto, trata-se de praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com Deus (Miquéias 6:8).
Você sabe que está se tornando vazio quando:
• Oferece dízimos e ofertas ao Altíssimo, mas trata mal seus empregados, não perdoa quem o ofende e não pratica misericórdia com os que o cercam.
• Sua vida cristã gira em torno de elementos secundários da igreja que, embora legítimos, não são essenciais à fé.
• Preocupa-se mais com a estética do culto, o lugar do coral e a roupa do pastor do que com a edificação da igreja.
• Passa mais tempo se preparando diante do espelho antes do culto do que se preparando espiritualmente para adorar.
• Não suporta os erros dos outros, mas é extremamente tolerante com os seus próprios erros e os de seus familiares.
• Está presente em todas as atividades da igreja, mas não separa tempo para sua família nem para cultivar um relacionamento sincero com Deus.
Há coerência entre sua fé e sua prática? A espiritualidade que você cultiva no templo reflete-se no trato com sua família, colegas de trabalho e desconhecidos?
Que o Senhor nos livre da religiosidade vazia e nos dê um coração sensível à Sua voz, e uma vida que reflita a Sua graça.
— Rafael Assiz
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