CUIDAR DE SI MESMO NEM SEMPRE VAI AGRADAR A TODOS
CUIDAR DE SI MESMO NEM SEMPRE VAI AGRADAR A TODOS
Quando decidimos nos posicionar, é natural que alguns se sintam ofendidos, não porque fizemos algo errado, mas porque deixamos de ser manipulados e passamos a caminhar com firmeza. Há momentos em que permanecer em certos lugares custa caro demais. Não estar em lugares onde você não é bem-vindo é um ato de autovalorização e autocuidado. Não falo somente de espaços físicos, mas de ambientes emocionais e relacionais onde, pouco a pouco, a pessoa deixa de ser quem Deus a chamou para ser. Quando alguém insiste em ficar onde não é bem-vindo, pode perder sua alegria, seu propósito e até sua identidade.
Ambientes que rejeitam, manipulam, ignoram ou diminuem alguém provocam desgaste. Lentamente, a alma se cansa. A pessoa começa a duvidar de si mesma, ajusta-se para caber no que não foi feito para ela e, sem perceber, se afasta da própria essência. É assim que se perde o brilho, o ânimo e a coragem de servir e, muitas vezes, até o senso de valor.
Servir o Reino exige um coração inteiro. Por isso, saber a hora de se retirar não é fuga, mas cuidado. É reconhecer que ninguém foi criado para viver de migalhas emocionais, nem para se moldar a espaços onde não existe acolhimento. Deus nos convida a caminhar em ambientes onde a graça floresce, onde há respeito e reciprocidade, onde a nossa vocação pode respirar e frutificar.
A sua identidade vem de Deus, não da aprovação das pessoas. E quando essa verdade se firma no coração, a jornada muda. Não há necessidade de conflitos, justificativas ou ruídos. Há somente a tranquilidade de quem segue adiante porque compreendeu que o propósito é maior que qualquer porta fechada.
Não adianta forçar a permanência em lugares que esgotam a sua alma. Lembre-se: seguir adiante não significa fracasso; significa preservação. Significa honrar o que Deus está construindo em você.
“... Ame o seu próximo como a si mesmo.” (Mateus 22.39). Como você se ama?
— Rafael Assiz
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