CONSCIÊNCIA NEGRA NO PENTECOSTALISMO
CONSCIÊNCIA NEGRA NO PENTECOSTALISMO
William J. Seymour, um homem negro que perdeu a visão parcial por causa da varíola, viveu num tempo de forte segregação racial. Mesmo assim, seu chamado foi profético: ele viu no Espírito Santo uma força que derruba barreiras humanas.
Quando estudou na escola bíblica de Charles Parham, em Houston, suas limitações raciais o obrigaram a ouvir as aulas do lado de fora da porta, mas ele não desistiu. Isso moldou seu caráter para o ministério.
Em 1906, Seymour liderou o Avivamento da Rua Azusa, em Los Angeles. No pequeno prédio da missão, pessoas de diferentes raças (negros, brancos, hispânicos, asiáticos), classes sociais e origens se reuniam para orar, profetizar e buscar o batismo no Espírito. Esse tipo de unidade era raro e escandalizou muitos, mas exemplificou o evangelho em ação.
Frank Bartleman, um participante, disse que “a linha da cor foi lavada no sangue”, referindo-se à reconciliação em Cristo.
Seymour via o dom do Espírito como algo para todos, sem distinguir raça ou classe. Isso refletia uma visão bíblica de igualdade: “todos vós sois um em Cristo”, Gálatas 3:28, algo revolucionário naquele contexto.
O legado de Seymour nos desafia a construir igrejas onde a cor da pele não defina status, onde o poder do Espírito une a todos.
Devemos nos examinar, há barreiras invisíveis em nossas comunidades cristãs que precisam ser quebradas pelo Espírito?
Em Cristo, não há superioridade racial, somente irmãos e irmãs chamados a viver um corpo unido pelo Espírito.
— Rafael Assiz
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