SETEMBRO AMARELO: O AMOR QUE DA VIDA

O AMOR QUE DA VIDA

“Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Deus enviou seu Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para salvá-lo por meio dele.”
(João 3.16,17)

Você já percebeu como, muitas vezes, os sorrisos mais largos escondem as dores mais profundas? Quantas pessoas ao nosso redor, na igreja, na família, no trabalho, estão gritando em silêncio, esperando somente que alguém perceba sua luta?

A Bíblia não silencia sobre a dor humana. Jeremias, o profeta das lágrimas, chegou a dizer: “Maldito o dia em que nasci” (Jr 20.14). Jó, em sua aflição, desejou não ter visto a luz (Jó 3.11). Até Elias, o profeta do fogo, pediu a morte debaixo de um zimbro (1Rs 19.4). E você sabe o que isso nos mostra? Que até os mais fortes passam por dias sombrios. Mas também nos revela algo ainda maior: Deus não abandona ninguém em meio às trevas.
Quantas vezes olhamos para alguém e pensamos: “Está tudo bem com ele”, mas, por dentro, aquela vida está desmoronando? E se a sua palavra hoje for a fagulha que reacende a chama em um coração cansado? E se o seu abraço, sua mensagem, sua oração, forem a resposta que alguém suplicou em silêncio?
Jesus disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Essa não é somente uma promessa espiritual distante, é um convite presente, para agora. O Cristo que venceu a morte é o mesmo que estende a mão ao desesperado. Ele não somente salva a alma; Ele restaura a vida, cura as feridas da mente e renova a esperança.

Setembro Amarelo não é só sobre prevenção, é sobre propósito. É sobre sermos instrumentos de Deus para mostrar que há vida, que há esperança, que há um amanhã. Pergunto: se Cristo colocar você hoje no caminho de alguém que sofre, você terá coragem de ser luz?

O apóstolo Paulo escreveu: “Consolai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros” (1Ts 5.11). Isso é mais do que conselho: é missão. Somos chamados a ser resposta de Deus em um mundo marcado pelo silêncio da dor.
Então, não feche os olhos. Escute mais. Pergunte mais. Ore mais. Seja uma bênção. Porque um simples gesto seu pode ser o lembrete de que Deus ainda escreve histórias, mesmo quando tudo parece ter chegado ao fim.
— Rafael Assiz 

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