O DESGOVERNO EM NÓS
O DESGOVERNO EM NÓS
O Brasil está difícil, não é? Basta ligar a televisão ou rolar a tela do celular para perceber a instabilidade política que assola o país. Mas, se olharmos com mais atenção, veremos que não é somente o Brasil que está em crise. O mundo inteiro busca um bom governo, e não encontra.
Por quê?
Porque, antes de tudo, existe um desgoverno em nós.
É isso mesmo. Nosso coração é um território instável. Desejamos coisas desordenadas, amamos de forma confusa, nutrimos sentimentos que nem gostaríamos de ter. Às vezes odiamos alguém sem motivo, sem que essa pessoa tenha feito absolutamente nada contra nós.
A verdade é que não sabemos governar a nós mesmos. Tentamos, buscamos na terapia, no ioga, na psicologia, nos remédios, em exercícios de disciplina e autocontrole. Tudo isso tem seu valor, claro. Mas, no fundo, o problema é mais profundo: nosso coração está dominado pelo pecado.
E quem pode governar esse coração?
A Bíblia responde: “O coração humano é mais enganoso que qualquer coisa e extremamente perverso” (Jeremias 17.9). O apóstolo Paulo confessou a mesma luta: “Quero fazer o que é certo, mas não consigo. Faço o que odeio” (Romanos 7.15).
Isso significa que precisamos de um Governante maior do que nós mesmos. Não um político, não um sistema, não uma técnica. Precisamos de alguém que reine sobre nossas paixões, que organize nossos afetos, que coloque ordem no caos interior.
Esse alguém é Jesus Cristo. Ele não é somente um Salvador distante. Ele é o Senhor que reina em nós. Somente sob Seu governo, o coração encontra paz, a mente encontra descanso e a alma encontra direção.
O problema não está somente na política, mas no peito. O maior governo de que precisamos não é externo, mas interno, o governo de Cristo em nós, o ponto central da fé cristã: Cristo como o verdadeiro Governante do coração humano. Ele é chamado de Kyrios (Senhor), não somente porque governa céus e terra, mas porque deve reinar em nós.
— Rafael Assiz
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