A JUSTIÇA DE DEUS? A VERDADE POR TRÁS DAS BETS
A JUSTIÇA DE DEUS? A VERDADE POR TRÁS DAS BETS
Durante a CPI das Bets, Virgínia, uma influenciadora, disse que sua vida de sucesso é resultado da “justiça de Deus”. Mas será que essa é realmente a justiça de Deus? Será que Deus abençoa quem ganha dinheiro à custa da dor e do sofrimento dos outros?
Quando falamos da justiça de Deus, precisamos entender que ela nunca se reflete em lucros feitos com o sofrimento dos mais fracos. Deus está ao lado dos pobres, dos vulneráveis, e não de quem lucra com as fraquezas deles.
O mercado de apostas online tem crescido muito no Brasil. Mais de 50% das pessoas que apostam ganham até dois salários mínimos. Elas não apostam porque querem se divertir, mas porque estão desesperadas para mudar de vida. E enquanto elas apostam, as plataformas de apostas e os influenciadores como Virgínia estão ganhando milhões.
O sistema é feito para que os apostadores percam. Ele cria um ciclo de fracasso, onde as pessoas continuam apostando, na esperança de recuperar o que perderam. Isso não é diversão, é vício. E o vício destrói vidas.
Os jogos de azar não são neutros. São instrumentos de escravização moderna. O sistema é lucros concentrados em cima da miséria dos outros.
Muitos desses influenciadores ganham dinheiro explorando a esperança e a frustração de quem está sofrendo. Eles vendem uma ilusão, dizendo que a única coisa que falta é a chance de ganhar, mas o que realmente falta é a honestidade e a justiça.
Será que eles sabem o que é a justiça de Deus? A verdadeira justiça de Deus é sobre cuidar dos mais fracos e lutar para que ninguém seja explorado.
O Salmo 82.3,4: “Fazendo justiça ao pobre e ao órfão, justificando o aflito e o necessitado. Livrai o pobre e o necessitado das mãos dos ímpios.” nos ensina que Deus quer proteger os pobres e os necessitados, livrando-os das mãos dos ímpios, daqueles que se aproveitam da dor alheia.
Enriquecer com o sofrimento dos outros não é uma bênção, é exploração. A verdadeira justiça é proteger quem está sofrendo e não ganhar dinheiro com isso. Aqueles que estão no poder não devem usar sua influência para enganar os mais pobres, mas sim para ajudar aqueles que mais precisam.
Os jogos de azar vendem um sonho de riqueza fácil e rápida, mas essa “oportunidade” é cheia de armadilhas. As pessoas apostam achando que estão prestes a mudar de vida, mas o que elas realmente estão fazendo é se afundando mais ainda no vício e na dívida.
Não há bênção em enriquecer com o sofrimento do outro. Deus não abençoa quem lucra com a dor alheia. Ele abençoa quem faz o bem, quem cuida do próximo e quem busca justiça para todos. Quem joga não está perdendo só dinheiro… está perdendo paz, esperança e fé.
Tão perigoso quanto o jogo, é o discurso que o justifica como se fosse bênção.
—Rafael Assiz
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