O FILHO PRÓDIGO
O FILHO PRÓDIGO
Sobre a ministração de ontem, desejo compartilhar uma verdade profunda sobre a graça e o amor incomparáveis de Deus.
Muitas vezes, ao falarmos sobre a parábola do filho pródigo, focamos somente em sua ida ao mundo e em seu arrependimento. Mas quero chamar sua atenção para um detalhe crucial: a maneira como ele se enxerga ao voltar para casa.
Quando o filho mais novo decide retornar ao pai, ele não planeja voltar como filho, mas como um trabalhador. Ele diz: “Voltarei para a casa de meu pai e direi: ‘Pai, pequei contra o céu e contra o senhor. Não sou mais digno de ser chamado seu filho. Por favor, trate-me como seu empregado.” (Lucas 15:18-19).
Isso reflete como, muitas vezes, enxergamos nossa própria caminhada com Deus. Quando erramos, nos afastamos, caímos ou falhamos, tendemos a pensar que não somos mais dignos de ser chamados filhos. Queremos negociar nosso retorno a Deus por meio do trabalho, do esforço, da tentativa de merecer Seu amor.
Mas veja a resposta do Pai: “Quando ele ainda estava longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu até o filho, o abraçou e o beijou.” (Lucas 15:20).
O pai não esperou que ele fizesse sua proposta de ser somente um empregado. Pelo contrário, restaurou sua identidade imediatamente, dando-lhe uma túnica nova, um anel e sandálias — símbolos de sua posição de filho.
Muitas vezes, nossa culpa nos faz esquecer que somos filhos, mas Deus insiste em nos chamar assim! O amor dEle não depende do que fazemos, mas de quem somos para Ele. Não voltamos para ser trabalhadores tentando conquistar uma vaga na casa do Pai, mas porque já temos um lugar garantido na mesa como filhos amados.
Deus não quer somente que trabalhemos para Ele; Ele quer que vivamos com Ele. O verdadeiro arrependimento não é somente reconhecer o erro, mas aceitar o abraço do Pai que nos restaura. Não importa o quanto tenhamos errado, o Senhor nos chama para casa, não como empregados, mas como filhos.
Receba o perdão e viva como um filho amado!
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