O TRIBUNAL DE CRISTO: ALEGRIA E TRISTEZA?
O TRIBUNAL DE CRISTO: ALEGRIA E TRISTEZA?
Alguns pontos a considerar. O Tribunal de Cristo, mencionado em 2 Coríntios 5:10, não é um julgamento de condenação, mas de avaliação. Os salvos em Cristo jamais enfrentarão condenação, conforme Romanos 8:1. O que estará em jogo nesse tribunal é a análise de nossas obras como crentes, para determinar as recompensas eternas (1 Coríntios 3:12-15).
Ao pensarmos no Tribunal de Cristo, é importante lembrar que, em nosso estado glorificado, não experimentaremos tristeza como conhecemos agora. No céu, estaremos revestidos de um corpo glorioso, livre de limitações terrenas, com mentes totalmente transformadas e alinhadas à perfeita justiça de Deus. Essa realidade transforma nossa visão sobre significado “perder” recompensas ou ter obras reprovadas.
A possível tristeza mencionada em 1 Coríntios 3:15, ao ver obras queimadas, não é tristeza emocional, mas uma compreensão clara e justa daquilo que poderia ter sido feito para glorificar a Deus. Em nosso estado glorificado, aceitaremos essas verdades sem culpa ou sofrimento, mas com total gratidão pela graça divina, pois nem merecíamos estar lá.
Alegria pelo que foi realizado para a glória de Deus; haverá júbilo ao vermos como nossas obras, mesmo as mais simples, tiveram valor eterno. Jesus prometeu que até um copo de água dado em Seu nome não ficará sem recompensa (Mateus 10:42).
Alegria pela justiça perfeita de Deus; ao testemunharmos o galardão dos outros, celebraremos a perfeita justiça de Deus. Não haverá inveja ou amargura, pois entenderemos que tudo foi conforme Sua sabedoria e bondade.
Alegria na união como Corpo de Cristo; após o Tribunal, a Igreja participará das Bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:7-9). Este evento celebrará a redenção completa e o triunfo do plano de Deus, com a Igreja apresentada como a Noiva gloriosa de Cristo, sem mácula ou ruga (Efésios 5:27).
O Tribunal de Cristo será um evento onde a graça, a justiça e a fidelidade de Deus serão plenamente manifestas. Mesmo ao reconhecermos a perda de oportunidades, não haverá espaço para tristeza como a conhecemos. No corpo glorificado, aceitaremos com alegria e gratidão tudo o que Deus determinou, glorificando-O por Sua bondade.
Como Paulo nos exorta em 1 Coríntios 15:58: “Portanto, meus amados irmãos, sejam fortes e firmes, sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.”
Mantenhamos nossos olhos fixos no céu, sabendo que tudo o que fazemos para Cristo tem um propósito eterno. E, no final, estaremos com Ele, celebrando juntos Sua justiça perfeita e a plenitude da alegria em Sua presença.
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